sábado, 24 de setembro de 2011

Estrada

Faróis dos carros que passam, que cegam
E sigo pelas pedras, tão fácil cair
Perder-se no meio da serra, alto da estrada
Me espera do nada, distorce essa cena
Me mostra a cidade, mãos dadas
E pouco me importo que seja pequena
A vista é alegre e distante, as fotos são tantas
Ninguém nos dirá que isso nunca existiu
Espere e não faça mais drama, não vá para o meio da rua
Sou eu aquele estranho que você olhou, e nem viu
Andando sozinho do lado de lá.

Nenhum comentário:

Postar um comentário