sábado, 24 de setembro de 2011

Chuva

Empurre meus olhos pra dentro da mente e me acorde
Antes que o céu se desfaça sobre minha cabeça
Raízes de luz que passam e arranham os ouvidos
Imaginava que a noite fosse tamanha


Esqueço o caminho em poças escuras e rasas
Do chão dessa casa repleto de garrafas de vidro
O que me distrai e conforta, me torna incompleto
E feche as janelas, o temporal é certo
Como a frieza do que pressinto:
Só vou acordar
Se, de sua mão, me soltar
O meu quintal é labirinto
Que deságua no mar no final
Quando tudo que tenho é finito...


Sumirei com o sonho também.
E o meu despertar sumirá com seu riso.


16 de março de 2008

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